A mídia e sua cega condição de "dar o furo" a qualquer preço!

Gestão das !deia$ - por Tiago Santos MKT
A mídia sempre preocupada em fazer de qualquer jeito e sem qualidade.
 

Imagem gerada por IA

Se não bastasse a presença da mídia militante, a "cultura" consegue mais uma façanha em sua incessante busca por protagonismo e carência de heróis. Recordo-me de uma época em que a expressão "ainda estamos sondando" era uma norma no jornalismo. Não podemos ignorar essa necessidade irritante do passado, que gerava conteúdo a partir de destaques, os mesmos destaques que deram origem aos "reis", e que agora resultaram na figura da Brasileira da NASA.

É um fato que, devido à velocidade da internet, as redações se mostram incapazes de acompanhar as mudanças. A maioria delas não evoluiu, o que resultou em processos de gestão que se arrastam, criando a necessidade de publicar rapidamente e avaliar os resultados posteriormente.

Não é necessário ir longe para encontrar exemplos disso; atualmente, uma âncora simplesmente retransmite suas conversas com autoridades ao vivo, sem qualquer preocupação com possíveis erros. A literal "conversa de WhatsApp" tornou-se redação, checagem e publicação. A fofoca, que antes era restrita a conversas informais, agora chega à televisão. E, acreditem, não estou me referindo apenas a rumores sobre celebridades; isso ocorre em transmissões ao vivo.

Diante desse cenário bizarro que permeia a mídia, não era de se esperar menos. É notável que nem mesmo as inteligências artificiais, que algumas redações já utilizam, foram capazes de identificar informações falsas. Quando algo aparece em destaque nas tendências do Google, a resposta é: "pode subir". Isso revela uma abordagem primária, onde o engajamento por engajamento gerou parte dos influenciadores excêntricos que observamos.

Além disso, a mídia atual parece mais preocupada em criar narrativas que "validem algo como certo" do que em relatar a verdade. A honestidade na comunicação tornou-se rara, e aqueles que tentam manter a integridade frequentemente são silenciados. Essa desonestidade intelectual é evidente, pois muitos sentem a necessidade de satisfazer os "grupos" que sustentam suas narrativas, seja na política ou em lobbies de nicho.

Em resumo, uma jovem ganhou destaque na mídia mentindo e conseguiu o que muitas pessoas merecedoras deveriam ter a oportunidade de alcançar, mas que, por não seguirem a mesma "cartilha", não conseguem.

Onde estavam os "checadores" que deveriam atuar como vigilantes? Onde estavam?

Que essa ocorrência sirva como um alerta, para que a sociedade compreenda a verdadeira natureza da mídia (imprensa) na atualidade.

A conclusão é clara: para muitos, o que realmente importa é "dar o furo".

Por: Tiago Santos MKT

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Atualização: 14/09/2025
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